Andar desvairado
Sorriso forçado
Quem sabe distante
Pensamento longe
A dor aparente
Andando sem rumo
Constantemente com o pé no mundo
Quem sabe sofrendo?
Quem sabe chorando?
Talvez nem sabendo
Dos seus próprios planos
Grita com eco:
Me olhem! Me olhem!
Espantoso e tenso
Não levanta os olhos
Não chama, não clama
Não olha por detrás do monte
De onde vem o socorro.
Luana Toledo
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